domingo, 28 de agosto de 2011

azeitonas verdes, verdes!

Nunca gostei muito de azeitonas verdes, das roxas eu sempre gostei, mas com as verdes mantive uma relação eterna de amor e ódio. Gostava e odiava elas ao mesmo tempo. Hoje sem fome mas com vontade de beliscar decidi olhar a geladeira: pra beber um copinho de leite de soja e pra comer?! Eis que vejo aquele potinho comprido com bolotas verdes e bonitinhas dentro, e então estava decidido! Azeitonas! Não vão encher a barriga e vou ter o que roer por uns minutos! Feliz da vida, segui com exatas 7 delas para o quarto... E dessa vez a supresa foi de fato inacreditável! Superando o fato de que as vezes faço careta com o gosto da conserva que elas ficam embebidas dessa vez minha careta foi pior. As azeitonas verdes estavam VERDES! Super duras e com um gosto mais travoso que o normal... Tristemente resolvi comer as azeitonas mesmo assim, afinal de contas elas já estão aqui do lado, né? Só posso dizer uma coisa sobre essa, literalmente, dura supresa, hoje o ódio às pelotitas verdes venceu, disso não tenho dúvidas...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O Longe de longe

  
       Recife anda tão frio, tão sóbrio, tão... não-recife. Talvez o que ande muito não-comum seja a minha vida... Mas ainda não parei pra pensar muito a respeito... E nem acho que o vá!
       Pensar deixa a gente tenso, em algumas circunstâncias, claro.
       Andei com tanta coisa guardada pra desaguar aqui, e agora que paro e escrevo elas simplesmente não saem. Sinto como se minhas mãos tentassem agarrar memórias e registros que permeiam meu cérebro, mas tudo o que se alcança é líquido, e se desfaz!
       Bem, a primeira coisa, a qual me ocorro agora, aconteceu nem faz tanto tempo... Provavelmente, essa tenha sido uma nota mental feita mais ou menos uma hora atrás... É bem verdade que a madrugada produz esse efeito em mim, mas, voltando ao assunto, andei pensando como as coisas mudam e nos pregam verdadeiras peças! Como podemos planejar tanto e tantas coisas e perdê-las de maneira tão imbecil?
       Retornar nunca será missão fácil. Voltar em lembranças pode ser até doloroso fisicamente... É como se abríssemos antigos buracos na pele, rasgando, invadindo um espaço que outrora já fora fechado, mesmo que a muito custo.
      "Como será daqui pra frente?" - Acho que esse ano me ensinou muito, e talvez ignorar essa pergunta do "pra frente" tenha sido a maior dica apreendida! O longe nunca será perto o suficiente para que o toquemos e o modelemos da maneira que imaginamos correta, confortável ou ideal. A vida, nada mais é do que, caminhos sinuosos que se perpassam por outros, formando uma enorme rede de afluentes no grande fluxo do Longe.